Terça, 23 (Dia 143 – 2023)
No começo da minha trajetória como monitor de estacionamento público rotativo tive (e confesso que ainda tenho alguma) dificuldade para internalizar algumas das situações que caracterizam as modalidades de tarifação de veículos. É muito fácil notificar quando o prazo de tolerância está expirado, ou quando passa a tolerância do vencimento do tempo do ticket. Mas quando é para notificar pela segunda vez o mesmo veículo as coisas complicam um pouco.
No começo tive muitas notificações canceladas pela colega da base que está lá justamente também para isso.
A coisa começou a melhorar quando pedi para a supervisora me dar tudo por escrito. Minha alegação foi bastante convincente: no Brasil, nos Estados Unidos ou na China, se você comprar um Big Mac, ele será exatamente igual. Isso se dá não por eles terem passado o conhecimento sobre a produção daquele sanduíche de boca. Está tudo detalhadamente anotado. A supervisora concordou, e já no segundo dia de uso ela me deu os parabéns por ter acertado todas as notificações.
Melhorando
No sábado passado ela veio me dar parabéns novamente, desta vez pessoalmente, por eu ter praticamente eliminado a necessidade de cancelamento de notificações. E também por eu estar quase alcançando a meta de notificações expedidas por mês. Para mim este tipo de reconhecimento da supervisão é importante.
O alcance da meta depende de dois fatores: primeiro de as pessoas não comprarem e/ou não renovarem tempo de estacionamento para seus veículos. É uma coisa que não depende de mim, e não sou eu que os obrigo a não comprar tempo. Isso aí obviamente não está no meu controle. Assim como há pessoas que espontaneamente colocam e nos procuram na rua para fazer isso, há as que não o fazem.
A parte que depende de mim eu estou conseguindo fazer. É importante.
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Então a senhora estava com dificuldade para lembrar a senha do aplicativo. Junto a isso, havia uma criança pequena que ela tinha que administrar. Eu sei o que é esquecer a senha do aplicativo, e geralmente já vou direto no “criar nova senha“, e quando começo a ler as características que a senha deve ter, acabo lembrando qual é. Então eu saí de perto e a deixei resolvendo a questão.
Dali a pouco ela passou por mim, sorridente, puxando a criança pela mão, dizendo, “lembrei, que coisa triste quando a gente esquece”, e eu respondi “tenho sérios problemas com isso“, e ela riu e se foi. Mais uma vez: depende muito do humor de cada um.
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