Sexta, 20
A frase “Não há lugar como nossa casa” proferida pela “menina” Dorothy, no filme O Mágico de Oz (as aspas na palavra menina se justificam porque a atriz Judy Garland, que interpretou a Dorothy, não era mais nenhuma menina na época do filme), bem poderia ser ligeiramente alterada para “Não há lugar como nossa cama“, depois de alguns dias dormindo fora de casa, mesmo com um intervalo de um dia entre uma saída e outra.
Aquele lugar, ali, onde diariamente (ou noturnamente) se dorme, não tem substituto. Com raríssimas exceções, nenhuma outra acomodação chega sequer nem perto, a não ser, talvez, que por ser tão boa nos leve a fazer algum tipo de adaptação (como a troca do colchão, por exemplo) que melhore ainda mais aquele local em que normalmente dormimos.
“Onde Estou?“
O resultado de dormir em outro ambiente, e portanto em outra cama, pode levar a este estado de absoluta “ressaca“, onde o simples fato de ocuparmos nosso costumeiro espaço nos faz sentir que nunca mais conseguiremos levantar dali, e quando o fazemos a sensação de que estamos nos arrastando, de tão bom que seria poder ficar ali. Por mais estranho que pareça, leva mais tempo para tirarmos a acomodação ruim doo corpo do que o contrário.
Especialmente na primeira noite em que se dorme fora a gente consegue se adaptar, mais depois aparece o dilema sobre se conseguiremos nos adaptar à adaptação na segunda noite, ou ainda mais grave, se vamos querer uma segunda noite de adaptação. Geralmente não há nenhuma obrigatoriedade de qualquer uma das situações, o que pode facilitar uma tomada de decisão. O fato é que depois da primeira noite de volta ao ambiente normal de sono, a vontade é de voltar correndo para lá, porque o outro ambiente ainda está no nosso corpo.
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