Segunda, 13
É sabido que animais de estimação, os gatos, principalmente, são capazes de captar a energia de seus donos. É com base nisso que eles se comunicam com as pessoas. Ao mesmo tempo, eles têm alguns comportamentos meio estranhos. Eu diria mais que estranhos. Alguns são extravagantes. Outros chegam a ser exóticos. Aqui em casa temos uma tartaruga, três gatas e uma coelha, nesta ordem de chegada.
A tartaruga passa boa parte dia se mexendo dentro do aquário. Ele tem umas pedrinhas no fundo, e a gente passa o tempo todo escutando barulho nelas, as patas traseiras da tartaruga se movendo. Para um bicho que tem cérebro muito pequeno, a memória dela é gigantesca, porque ela não pode ver ninguém se aproximar do aquário que começa a se sacudir, desesperadamente. Quer comida. Se sacode mesmo, de verdade. Ganha ração e come até o momento em que parece perder o interesse. Muito engraçado.
As gatas são uma história à parte. Temos uma siamesa, uma malhada e uma angorá, nesta ordem de chegada.
Quando o dia começa, fogem de mim como se eu fosse um inimigo mortal, durante a minha movimentação para o café. Cruzam a m9iinha frente toda hora, mas disparando, como se eu fosse uma ameaça daquelas. Duas delas, a siamesa e a malhada, foram criadas em casa, com pátio para correr e caçar, mas se adaptaram ao apartamento. A terceira é filha da siamesa, nasceu aqui, só conhece vida de apartamento. Mas já tentou voar do sexto andar.
Depois que eu tomo café e venho para o escritório, deixo de ser uma ameaça. A siamesa sobe no meu colo e fica embaixo da mesa onde estou escrevendo. A angorá gasta horas do dia dela parada aqui do meu lado, miando baixinho, em busca de carinho, só descansa quando eu desisto de usar uma das mãos para o que estou fazendo e fico brincando com ela, ou deixo que ela brinque com a minha mão..
Diversão Pura
A malhada passa o dia dormindo, na sala, mas se eu passar mais do que um minuto na cozinha ela vem e fica se esfregando nas minhas pernas. Ela e a angorá adoram fazer isso. A siamesa “dialoga” comigo quando saio do escritório e fica esperando (de tocaia, mesmo) eu voltar. A angorá também adora bater um papo, em qualquer lugar da casa, e a malhada adora me questionar quando estou na cozinha. As três gostam de carinho, e se faço numa as outras vêm correndo.
Como todos os gatos, quando a gente sai e passa um dia fora, quando voltamos elas nos olham como se nunca tivessem nos visto na vida. Pior ainda se passamos mais de um dia fora.
Já a coelha não dialoga, não resmunga, só rói tudo que vê pela frente, corre de medo até pelo meio dos pés da gente, ou seja, arrisca ser pisoteada, adora acabar com rolos de papel higiênico, e adora a companhia das gatas, quando a deixamos solta pela casa, sendo que foi preciso erguer livros e caixas de dvds, porque ela rói tudo. Ah, e é assim: ela faz uns cocozinhos, umas bolinhas secas, que ficam espalhadas por todos os cantos, quando ela se assusta.
Mas também faz muito cocô quando está se sentindo sozinha e quando está se sentindo acompanhada demais, tamb´´em. Foi a conclusão a que chegamos.
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