Sábado, 14
Todo mundo sabe que guardar dinheiro na poupança deixou de ser um bom negócio faz tempo. Isso nunca mais voltará a ser um bom negócio. Atualmente existem várias modalidades de aplicações que rendem mais que a poupança. Não entendo muito delas, porque, com meu estilo conservador (quando escrevo “conservador” sintam-se à vontade para entender medroso), ainda me defendo colocando dinheiro na poupança.
A maioria das pessoas sabem que no Brasil existem “ene” indexadores financeiros que regem a economia do país. Citando dois exemplos bem comuns: o INPC, que é usado em acordos trabalhistas, entre outras aplicações. Há o IGP-M, utilizado para os reajustes de alugueis, principalmente. Há também o IGP-DI, o IPCA, 0 IPCA-E, e por aí vamos. São pelo menos uns dez índices, cada um medindo alguma coisa, e todos eles sempre acima da correção da poupança.
NUNCA APARECE
O mais “perigoso” deles, entretanto, não é mencionado em momento algum, quando começam a sair os números oficiais de cada mês. É o mais pesado deles, aquele que apresente sempre a maior variação mensal, e nunca, repito, nunca é mencionado, pelo menos não pela mídia especializada, que parece ter sempre a intenção de nos assustar quando chega a época da divulgação dos índices inflacionários.
Estou me referindo ao INCC. Índice Nacional da Construção Civil. Se a gente se apavora com os números do IGP-M, que reajusta os alugueis enquanto o salário mínimo tem por base o INPC para ser reajustado, seria ainda mais assustador se fosse o INCC o indexador, e acho que até talvez devesse ser, porque a construção civil teve que passar por qualquer imóvel que seja alugado ou financiado (“não dá ideia“, já sei que devem estar pensando).
Amanhã vou descrever aqui, em detalhes, o que faço para driblar a perda de rendimento das minhas aplicações na poupança, com base no INCC.
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