Quinta, 06
Tiroteios em escolas parecem estar se espalhando pelo mundo e se tornando mais proeminentes. A violência faz as manchetes com frequência e quanto mais nosso mundo avança em tecnologia e armamento, mais nos deparamos com questões difíceis. Será este um lugar seguro para os nossos filhos viverem? Estamos tomando medidas suficientes para ser proativos? E como a empatia pode ser ensinada e priorizada?
Embora matar pareça um ato de sangue frio para cometer, estou de acordo com a ideia de que “os seres humanos não nascem naturalmente para puxar o gatilho“. Infelizmente, o cinema e a mídia ainda têm um longo caminho a percorrer para retratar o ato de matar de maneira precisa. Filmes de guerra, por exemplo, muitas vezes deturpam essa ação. Embora os soldados em treinamento possam temer morrer na guerra, acredito que eles também temam ter que matar pessoas.
É por isso que veteranos muitas vezes sofrem de PTSD como resultado. A gravidade do trauma dependerá de fatores como a proximidade da pessoa com a vítima e qual arma ela usou para matá-la. Dependendo da proximidade da vítima e do tipo de arma utilizada, o trauma pode ser qualquer um. Quanto mais distante a vítima estiver, mais fácil será para o soldado se desvincular da ação que comete.
Também cabe ressaltar que a distância ajuda o soldado a desumanizar a vítima quando não consegue ver seu rosto com clareza. Portanto, eles podem substituir essa informação por uma imagem negativa que eles criam na cabeça do inimigo. Armas avançadas hoje em dia tornam mais fácil matar com distância, o que só torna mais fácil promover uma cultura de guerra doentia. Como seres humanos, temos a responsabilidade de cuidar e compreender uns aos outros.
AMEAÇA FANTASMA
A menos que as pessoas sejam diagnosticadas como psicopatas, é impossível que elas não sejam afetadas pelo ato de matar. Então, por que algumas pessoas podem impulsivamente cometer um crime tão assustador quanto matar alguém? Tudo se resume ao autocontrole. Como seres humanos, sentimos uma grande variedade de emoções, incluindo raiva. Homens armados são frequentemente retratados como pessoas raivosas o tempo todo, mas isso pode estar longe de ser verdade.
Nossos cérebros tornam mais fácil para nós sermos influenciados. Por exemplo, ouvir discursos a favor da violência pode nos deixar mais inclinados a ser mais violentos. Mas quando direcionados à propaganda que promove a empatia, podemos experimentar o contrário e espelhar essa ação humanizadora. Infelizmente, é difícil perceber quando alguém pode atacar a qualquer momento depois de ter perdido.
Isso ocorre porque um atirador normalmente age rapidamente, tornando difícil para as pessoas próximas processarem o que está acontecendo. Muitas vezes, o crime violento em si é um ato desesperado de comunicar sua raiva e frustração. Então, se alguém quiser pegá-los a tempo antes que algo fatal aconteça, é importante entrar em contato com eles. Nunca subestime o poder de um momento calmo, por mais breve que seja.
Pode ser o suficiente para salvar a sanidade de alguém.
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