Quinta, 27 (Dia 117 – 2023)
Desde algum tempo tenho feito o que é recomendado por pessoas que são milionárias e que orientam outras pessoas para que também se tornem: parei de ver notícias, novelas e outras coisas pela televisão. Mal e mal fico sabendo de notícias através do aplicativo GZH, e em geral fico nas manchetes, só entrando mais fundo nas notícias sobre futebol. Todo o restante fico na superficialidade.
Entretanto, há uma classe de manchetes que ainda me deixam surpreso, apesar de se tratar de fatos também ainda muito comuns. Eu, como pacifista e irredutivelmente a favor das igualdades de direitos, fico estarrecido e cada vez mais convicto de que não há nada remotamente desculpável sobre a violência contra mulheres e meninas, em qualquer lugar, a qualquer hora. Ainda assim, hoje, uma mulher em algum lugar do Brasil e do mundo será agredida pelo namorado, pelo marido ou por um parente próximo.
Hoje, traficantes em algum lugar do mundo vendem uma jovem como escrava sexual. Em um país devastado pela guerra, homens armados estupram uma mãe e sua filha como uma tática deliberada para intimidar e oprimir. Os homens assediarão as mulheres jovens enquanto elas tentam ir para a escola, para a universidade. Hoje, como todos os dias, mulheres e meninas em todo o mundo enfrentarão violência simplesmente por serem mulheres. Nenhuma nação está livre da violência de gênero.
Uma das Doenças do Mundo
É um flagelo global que atravessa todas as fronteiras e culturas e tem impacto em todos os povos, dilacerando o tecido das sociedades, danificando vidas individuais e repetindo-se de geração em geração. A violência contra mulheres e meninas é fundamentalmente um desafio moral e de direitos humanos. Mas também tem graves consequências econômicas. Isso prejudica a produtividade; é uma questão de saúde pública, uma questão de aplicação da lei e uma questão de justiça.
Deixa todas as comunidades mais pobres – social, psicológica e materialmente. E continua sendo um dos maiores obstáculos
para o empoderamento das mulheres. Quando mulheres e meninas recebem seus direitos e têm acesso igualitário à educação, emprego, participação política e envolvimento na construção da paz, elas impulsionam o progresso social e econômico e a segurança.
Quando vivem livres da violência e do medo da violência, podem construir um futuro no qual eles próprios, suas famílias, comunidades e nações prosperem. Em 1999, as Nações Unidas declararam pela primeira vez o dia 25 de novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, aguçando o foco mundial na pandemia global de violência. Na Austrália, também conhecemos essa data como o Dia do Laço Branco, um dia importante na campanha do Laço Branco, um programa mundial para envolver homens e meninos no combate à violência contra mulheres e meninas.
Um Problema de Todos
Porque este não é um problema apenas das mulheres. O papel dos homens e meninos é crítico e seus esforços são essenciais se quisermos acabar com essa violência onde quer que ela ocorra. Me sinto inspirado pelos esforços de tantas mulheres e homens ao redor do mundo que estão trabalhando para combater este problema. É preciso acabar com todos os tipos de violência em toidos os lugares, mas para acabar com a violência contra as mulheres temos que mudar atitudes e comportamentos.
Sabemos que a maioria dos perpetradores de crimes contra mulheres têm mãe, irmãs, tias, avós, e até filhas. Provavelmente não se importam com o que essas mulheres pensam deles, quando se sabe que agrediram outras mulheres, mas deveriam se importar com o que elas sentiriam se alguém as agredisse como eles fazem. Precisamos nos comprometer a trabalhar contra todas as formas de violência, em casa, nas escolas e universidades, nos locais de trabalho e nos campos abertos de conflito armado.
Temos que nos lembrar que de que este não é o trabalho de um momento, mas um exercício diário de vigilância e coragem para todos nós.
–
Para maiores informações sobre crimes contra mulheres, clique no link.
Se achar que seja importante e este post fez algum sentido para você, compartilhe com seus amigos, deixe seu comentário e/ou dê sugestões sobre temas para postagem.
Obrigado.
–
Convite:
Se ainda não conhece, clique no link e visite meu canal no You Tube.