Domingo
ANTES QUE o MÉDICO OBRIGUE
Pode ser que um dia aconteça de a gente se olhar no espelho e dizer “espera um pouco, esse aí não sou eu”, comparando a imagem à frente com outras que costumávamos ver anos antes. Pode ser. Mas quase nunca acontece. Quase sempre aquele que olha, ou eu lá de dentro, é o mesmo, não há uma imagem dele que possa ser refletida em qualquer outro lugar a não ser dentro de nós.
Então, eu posso olhar para aquela imagem no espelho e pensar, “o meu corpo envelheceu, e daí?”
E daí que agora (agora desde sempre) eu deveria estar cuidando muito bem deste meu novo corpo (células morrem todos os dias, portanto todos os dias um novo corpo surge sem que o percebamos), para que ele continue correspondendo lá fora ao que eu sinto aqui dentro.
Esses cuidados também desde sempre deveriam ser espontâneos, mas não acontecem para a maioria de nós. Sempre existe uma tendência a se pensar que saúde (que é o que a maioria diz, né, que tendo saúde o restante todo se ajeita, o que é rigorosamente verdade) não é coisa com que devamos nos preocupar de maneira preventiva.
Não é preciso mencionar os equívocos deste tipo de pensamento.
Para cuidarmos preventivamente da saúde não precisamos de uma ordem médica, e todo mundo sabe que quando o médico nos orienta a cuidar da saúde é porque alguma coisa não muito boa deve estar em andamento. Algumas vezes o médico percebe isso no início, e já nos orienta sobre prevenção.
E o que nós fazemos, antes que seja preciso procurar um médico? Alguém ser preocupa com a alimentação como preventivo de doenças? Quantos de nós pensam em exercício físico como preventivo de doença?
A maioria não.
Mas é algo em que se deve pensar desde cedo na vida.
Eu até comecei tarde, aos 42 anos. Aos 63 me sinto fisicamente como se ainda tivesse 42. Acho que fiz algumas escolhas corretas com relação aos cuidados com o corpo. Isso, lá na virada de século.
E com a mente?
Todo mundo tem medo do Alzheimer, e mesmo pessoas que se cuidam podem deparar com ele. Mas e as que não se cuidam, não se preocupam em treinar a mente, apesar do medo da doença?
Se você está na primeira idade da casa dos 60 (não existe isso de terceira idade, eu tenho uma idade só, 63), sentindo ou não sentindo efeitos de algum problema de saúde preexistente (infarto, AVC, uma úlcera, Covid, diabetes, HIV, ELA, não importa), minha ideia é ajudar a prevenir problemas diversos, mentais, espirituais, físicos, até mesmo ajudando a corrigir alguns, se for o caso.
De sessentão para sessentão (e para trintões, quarentões e cinquentões que almejam um dia chegar a setentões, oitentões e por aí vai).
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Parabéns Nilton, aprecio bastante seus textos e reflexões. Obrigado por compartilhar.
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