Terça, 30 (Dia 150 – 2023)
Mais de 30 anos atrás os Pet Shop Boys gravaram uma música que sempre gostei, chamada I Want a Dog. “Eu quero um cachorro“. Nela eles falam que gostariam de chegar em casa e ter alguém fazendo festa, que um gato não os ajuda com isso. Segundo eles, gatos não dão amor, só ficam gordos. E a verdade é que gatos realmente, em sua maioria, quando entramos em casa nos olham como se nunca tivessem nos visto antes na vida.
Mas acontece que há gatos e gatos.
Aqui em casa temos três gatas. Embora duas delas tenham, sim, o hábito de nos olhar como completos estranhos quando entramos em casa, uma delas, a Ramira, que nasceu aqui, quando me vê chegar começa imediatamente a miar e andar atrás de mim. Ela vai aonde eu vou, se mete no meio das minhas pernas quando estou caminhando e só para quando sem querer é pisoteada. E mesmo assim, alguns minutos depois está de novo fazendo a mesma coisa.
Convencida
Uma outra, a Betta, se dá tanta importância que na maioria das vezes em que nos movimentamos dentro de casa ela sai de onde está como se a vida dela estivesse ameaçada. Todo e qualquer movimento que fazemos têm a ver com ela, em sua própria opinião. Mas quando eu vou para a cozinha lavar louça, ou cozinhar, ou só pegar uma coisa para beber (ou seja, basta eu entrar na cozinha), ela vem atrás e começa a se esfregar nas minhas pernas, e fica parada me olhando direto nos olhos.
Só descansa quando faço carinho. Fica paradinha, quieta, enquanto passo as mãos nela. Nesse momento aparecem também, a Ramira, e a mãe dela, a Lilly, e todas querem carinho na mesma hora. Como a Betta foge quando quero fazer carinho fora da cozinha, de vez em quando deixo ela querendo, Como se ela fosse entender por quê.
Gênio Difícil
A Lilly é um caso à parte. Não se dá muito bem com a filha. Piorou depois de castrada. Passou a rosnar para a Ramira. De vez em quando entra nuns diálogos comigo. Sim, ela mia e eu respondo. Adora ficar o meu colo embaixo da mesa, quando me sento para ler ou escrever. Não gosta de confusão. Eventualmente quando as outras duas estão agitadas, ela está longe, olhando, apenas, ou dormindo. Adora vir para o meu colo em cima do sofá, quando estamos olhando filmes.
É o jeito dela de fazer carinho. Também só recebe quando quer, ao contrário da filha dela, que também adora deitar encostada na gente em cima do sofá. Ela enfia o nariz nas minhas mãos quando estou amarrando os cadarços dos calçados. Ela sempre vem atrás de mim quando estou fazendo isso, e sempre fica miando à minha volta.
Ou os PSB não entendiam nada de gatos, ou os instintos felinos mudaram, de lá para cá.
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Para saber mais sobre conviver com gatos, clique no link.
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Betta, Lilly e Ramira.
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