Domingo 14, (Dia 134 – 2023 / Semana 19)
Um cidadão comprou tempo comigo e depois de alguns minutos de conversa me pediu sugestão de lugar para almoçar. Conheço de cabeça poucos lugares próximos do ponto onde estava naquele dia, mas lembre de um. Falei que nunca havia comido ali, mas o local parece limpo, bem cuidado. Ele foi. Pouco menos de uma hora depois, era meu horário de almoço, e estava ,me dirigindo para a base quando avistei o homem vindo de voita.
E ele já veio de longe fazendo sinal de positivo com os dois polegares. quando chegou mais perto falou “bom lugar, limpo, comida simples, valeu mesmo pela dica”, apertou a minha mão, fiz um amigo. Não lembro do rosto dele, mas duvido aue ele deixe passar numa próxima vez.
Neste trabalho a gente lida com muitas pessoas, só dá para lembrar na segunda ou terceira vez que se cruza com alguma delas, como o pessoal da imprensa, que sempre deixam os carros em qualquer vaga, desde que identificados como veículos daquela atividade. Quando por alguma razão estão usando veículos particulares são notificados normalmente.
Outro dia um cidadão enorme veio falar comigo, dizendo que não tinha conseguido botar horário no parquímetro, porque não tinha moedas, e tinha acabado de me ver fotografando o carro dele, em suas próprias palavras, “um Astra velho“. Falei, se estava fotografando, já foi tarifado. Ele tornou a dizer que tinha procurado um “amarelinho” e não tinha achado, falei que a minha área de cobertura era bem grande, naquele dia.
RATEADA
Então ele disse que estava trabalhando num local perto, se eu podia ir pegar a notificação no veículo, procurá-lo no local, e ele pagaria a notificação, porque só tinha R$ 50, e eu ainda estava em meio ao atendimento a outra pessoa. Tudo bem. Depois de terminar o atendimento fui até o Astra, peguei a notificação e levei até o local onde o cidadão estava trabalhando. Conversamos um pouco enquanto eu fazia a regularização e lhe dava o troco.
E aconteceu de a matemática não me ajudar, porque dei R$ 10 a mais do que deveria, o que só me dei conta quando já estava longe do local. Se faltasse aquele valor no momento do fechamento do caixa, eu teria que pagar. Pensei em sacar numa lotérica próxima, mas já estava fechada. Me dirigi até uma outra, mas para chegar lá, acabei passando na frente do local onde o homem estava trabalhando, e ele ainda estava lá.
Num primeiro momento até pensei em deixar assim, mas depois pensei, espera, vou falar com ele. Voltei, bati na porta, perguntei se ele ainda tinha o bolinho do troco que eu havia lhe dado, ele disse que sim, me fez entrar, pegou o dinheiro, eu expliquei a situação e ele prontamente me passou os dez reais. Ele e os outros que estavam junto se surpreenderam por saber que eu teria que pagar a diferença no caso de quebra de caixa. Foi bem legal..
Detalhe: na primeira vez ele havia aberto mão de R$ 0,40 do troco porque eu tinha me dado o trabalho de sair do meu posto, na rua, tinha ido até o carro, pegado a notificação e levado até ele. .
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