Domingo, 21 (Dia 141 – 2023 / Semana 21)
Hoje estou completamente sem ideia sobre o que escrever. Tem histórias do meio de semana que não lembrei de contar, eu tinha que ter deixado isso anotado em algum papel, para não esquecer. Tem GreNal, no começo da noite, e isso gera em mim (e em milhões de outras pessoas) uma expectativa que fará com que o dia passe ligeiro. Quando piscarmos os olhos, já estará na hora, e mais, já terá passado.
Houve um dia da semana em que eu estava monitorando um carro numa determinada via, e havia um homem de pé do lado de fora conversando com outro que estava sentado no banco do carona. Era um carro que num primeiro momento pensei que fosse um Santana, mas era um Tempra. Carro antigo, bastante usado, com a pintura me lembrando um Santana que tive, anos atrás. Quando parei apontando o celular para a placa do veículo, o homem que estava sentado no banco do carona saiu.
Era um sujeito preto, cor de pele regulando com a minha, enorme, e eu pensei, “antes que ele comece a me xingar vou correr na frente“, e comentei sobre a placa do carro, “este aqui é importante, é o carro da CBF“, e de fato, as três primeiras letras da placa eram aquelas. Os dois homens riram, e ele perguntou, “quanto sai uma hora?” e eu disse, “2,30“, e ele respondeu “vendido, com todos os problemas que tem, inclusive a porta do motorista que não abre, me obrigando a sair pelo lado do carona.“
Um Amigo
Eu segui na brincadeira, “toda documentação em dia?“, ele disse, “sim, é pagar os 2,30 e levar“. E então ele comprou aquela horinha, e a vida seguiu. Mais adiante, quase no final do prazo, estava passando de novo pelo veículo, ele estava sentado no bando do carona (era um dia de sol, e ainda estava batendo bem onde ele estava), e ele perguntou, “quanto falta?“, respondi, “três minutos“, ele disse, “vou sair, porque o sol está muito forte, aqui, e isso está me deixando preto“.
Depois, quando ele arrancou do local, eu ainda estava na área, ele buzinou e acenou. (ao longo da semana muita gente fez isso, por causa dos jeitos como a comunicação rolou). Fiquei pensando, realmente, as aparências enganam., Antes de ele sair do carro na primeira vez eu jamais pensaria que o cidadão pudesse ser tão bem humorado. Ele passou o tempo todo brincando, dificilmente poderia ser fingido. Bacana.
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