Quarta, 25
Reagir é um hábito. Para responder você tem que pensar. Que coisa sensacional (pelo menos para mim). Quanto mais eu penso nisso, mais me convenço (e consigo fazer) de que preciso prestar bastante atenção em mim mesmo, nas minhas reações. Como escrevi, outro dia, para me tornar a pessoa que quero ser, preciso saber quem sou hoje. E a maioria de nós não se conhece, não sabe realmente quem é.
E aqui estou eu, de novo, batendo na mesma tecla, porque a repetição é a mãe doo aprendizado. Então, todos os dias eu repito o ato de prestar atenção às minhas reações, para ratificar a intenção de parar para pensar, sempre, ao invés de sempre reagir. Reagir é para situações especiais, em que é preciso fazer alguma coisa rapidamente, e geralmente de alguma coisa ruim. Há situações na vida em que realmente é melhor reagir do que parar para pensar. Mas esses casos são, em geral, uma minoria nas vidas das pessoas.
Na maior parte do tempo as situações são mais para se pensar do que para reagir. Reagir é uma coisa instintiva, e como animais (mesmo que pretensamente racionais), também costumam os reagir. Nos relacionamentos interpessoais costumamos reagir sempre que nos sentimos contrariados, ou que alguém nos faz lembrar de coisas que não gostamos em nós. E talvez fosse nesses momentos que mais deveríamos parar para pensar.
De minha parte, considero uma grande vantagem pessoal na busca da minha melhoria interna, ter consciência de que reagir é um hábito. Como dizia o Dyer, já faz algum tempo que aprendi a “valorizar a testemunha“, meio que parando ao meu lado e olhando de fora as minhas próprias reações. Acredito que já aprendi bastante sobre quem eu sou. Ainda falta, claro, porque todos os dias apresentam desafios deste tipo, mas estou aprendendo.
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