Sábado, 11
Muitas e muitas vezes eu venho aqui e falo sobre mudança e geração de hábitos. Muitas e muitas vezes exponho meus próprios hábitos de leitura, deitar cedo, dormir cedo, coisas da casa que faço e tal. Mas tenho esquecido de mencionar que já tem vários dias, acho que mais do que 21, que é o que se tem como base de tempo para a aquisição de um novo hábito, que não roo as unhas. Não sei se já se passaram 21 vezes, mas 21 dias com certeza.
Digamos assim: o hábito de roer unhas pode ser exercido todos os dias, a todo momento, porque quase sempre é um ato involuntário. Como escrevi outro dia, meu hábito de roer unhas me acompanhou desde sempre, mas nem sempre por motivo de ansiedade e/ou nervosismo. O simples ato de estar distraído, pensando na vida (ou na morte da bezerra, como também se costuma dizer) já era motivo para instintivamente levar os dedos à boca..
Às vezes roía unhas só porque raspava um dedo no outro e observava que havia alguma saliência, ou porque uma unha ficava espetada em algum tecido. Nada de nervoso, nem ansioso, antes. Ficava nervoso e ansioso, isso sim, para eliminar aquela circunstância.
Só uma Decisão
De acordo com uma definição corriqueira, “vício é quando você nunca tem o suficiente daquilo que não quer“. Eu há muito tempo vinha pensando que tinha que acabar com o hábito (se não fosse um vício) de roer as unhas. Mas como em tudo na vida, uma coisa é você não querer uma coisa. Outra é conseguir evitá-la, resistir à tentação. Um hábito, depois de instalado, se torna um comportamento inconsciente. O mais engraçado é que eu mesmo tendo consciência de tal inconsciência, não fazia nada para conscientemente evitá-la.
No começo de janeiro de 2023 eu decidi que pararia de roer unhas. Não foi preciso esfregar pimenta nos dedos, nem enrolá-los com bandeides, nada disso. Externamente tomei uma única providência: deixo à minha vista, sobre a mesa do escritório, uma lixa de unha, tamanho médio, bem chamativa. Estou olhando para ela, agora. Ao mesmo tempo, passei a fazer o que aprendi com o Dyer: eu valorizo a testemunha.
Quero dizer, internamente, acostumei a observar meu comportamento toda vez que me pego instintivamente pensando em roer uma unha, ou quando esfrego os dedos um no outro. De lá para cá, tirando alguns poucos momentos durante o período de transição, consegui eliminar um hábito que me acompanhou ao longo de todos esses anos de vida, desde que me entendi por gente.
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